Ecopontos
Para que a valorização dos resíduos produzidos seja possível é necessário que se faça a separação dos resíduos por fileira.
No concelho de Seia a recolha seletiva é assegurada pela ECOBEIRÃO – Sociedade de Tratamento de Resíduos Sólidos do Planalto Beirão E.I.M., S.A), na qualidade de entidade gestora.
A recolha seletiva de resíduos urbanos por proximidade é efetuada nos ecopontos/ilhas ecológicas.
Estes equipamentos são disponibilizados para deposição de:
1) Papel e cartão;
2) Plástico e metal; e
3) Vidro de embalagem.
O Município disponibiliza 268 ecopontos, distribuídos por todas as sedes de freguesia e em muitas das suas localidades.
Nas zonas de maior densidade populacional, no caso de Seia e São Romão, são disponibilizadas 35 ilhas ecológicas, com contentores subterrâneos de resíduos valorizáveis e indiferenciados.
Dez ilhas ecológicas instaladas em Seia estão acopladas com um sistema piloto PAYT (pay-as-you-throw). As ilhas estão otimizadas com tecnologia de controlo de acesso para utilizadores, com o objetivo de em breve implementar um sistema de taxação mais justo, premiando os cidadãos que mais reciclam.
Dê valor ao que tem valor!
Saiba o que pode depositar nos ecopontos:
Pilhas
Por vezes os ecopontos estão dotados de pilhão para recolha de pilhas e baterias. Os pilhões estão também disponíveis nos edifícios públicos – Edifício da Câmara, Ludoteca, Biblioteca Municipal, entre outros.
Óleo alimentar usado
É ainda possível depositar óleos alimentares usados (OAU) em oleões de rua. No concelho estão instalados 41 oleões, abrangendo todas as freguesias.
Os oleões estão dotados de tecnologia Internet of Things (IoT), o que permite aos munícipes consultar a sua localização e a capacidade atingida em tempo real, através de uma aplicação digital ou do website (www.reno.pt). O sistema inovador também permite a contabilização dos depósitos, e num futuro próximo possibilitará recompensar pela reciclagem deste resíduo.
Os oleões apresentam-se como uma solução mais eficaz e sustentável para a eliminação dos óleos alimentares usados, procurando ajudar a evitar que os óleos alimentares usados sejam erradamente depositados no esgoto urbano, afetando o funcionamento das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR’s).
A gestão desta rede de recolha está a cargo da empresa Hardlevel – Energias Renováveis, S.A.). O óleo alimentar usado recolhido tem como destino a valorização através da produção de Biodisel.
Como depositar?
- Após a fritura dos alimentos espere que o óleo alimentar usado arrefeça;
- Com a ajuda de um funil, coloque o óleo numa embalagem de plástico (garrafa ou garrafão até 5 litros);
- Depois de ter o recipiente cheio, feche muito bem para evitar derrames e deposite-o no oleão mais próximo.
NOTA: No oleão apenas devem ser colocados óleos de origem alimentar (pode ser óleo de fritura, azeites, óleos de conservas) e nunca óleo lubrificante de motores.
Bio resíduos
Os bio resíduos são resíduos biodegradáveis, nomeadamente os resíduos alimentares (resíduos da preparação e consumo de alimentos) e os resíduos verdes, representando uma grande proporção dos resíduos urbanos.
A deposição em aterro destes resíduos não tratados acarreta importantes efeitos ambientais negativos, pelo que até 31 de dezembro de 2023 Portugal deve assegurar que os mesmos são devidamente valorizados e não são misturados com outros tipos de resíduos.
Os bio resíduos são usualmente recolhidos misturados com os resíduos indiferenciados, representando cerca de 40% dos resíduos indiferenciados produzidos na Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão. A compostagem é uma forma de valorizar estes resíduos.
SEI(A) COMPOSTAR
O Município, no âmbito de uma candidatura ao Fundo Ambiental, vai desenvolver um projeto piloto de Compostagem Comunitária na zona urbana da Cidade de Seia.
O projeto contempla a disponibilização de compostores comunitários para recolha seletiva de resíduos orgânicos, bem como a realização de ações de educação e formação ambiental à comunidade abrangida, avaliando e referenciando o potencial de desvio da fração orgânica do circuito de recolha indiferenciado.
Esta iniciativa de compostagem comunitária surge como uma solução para desviar resíduos de aterro, nomeadamente os bio resíduos, através da separação e valorização na origem, para além de promover uma redução de custos de gestão de resíduos, nomeadamente na recolha, transporte e tratamento.