Designação do projeto | Programa de Modernização Administrativa Beiras e Serra da Estrela

Código do projeto | CENTRO-08-0550-FEDER-000012

Objetivo principal | Afirmar a sustentabilidade dos territórios (CONSERVAR)

Região de intervenção | Centro

Entidade beneficiária | Município de Seia

 

Data de início | 29-07-2016

Data de conclusão | 30-06-2021

Custo total | 2.809.071,69€

Custo total comparticipado | Consórcio 2.764.312,57€ (Município Seia – 155.681,87€)

Apoio financeiro da União Europeia | 2.349.665,69€ (Município Seia – 155.681,87€)

Investimento público por parte do Município | 0,00€

 

Objetivos:

A candidatura a apresentar pela CIM-BSE foi definida de acordo com o diagnóstico realizado no âmbito do “Plano Tecnológico CIM-BSE”. O “Plano Tecnológico CIM-BSE” foi elaborado em linha com os objetivos estratégicos da CIM-BSE, e tendo em conta a crescente escassez de recursos financeiros, humanos e a necessidade de evolução tecnológica para melhoria da eficácia e eficiência dos processos autárquicos. Tem como principais objetivos: Levantamento e análise dos principais constrangimentos e pontos de melhoria ao nível das TIC de cada município e caracterização tecnológica da região como um todo, embora sem entrar no detalhe funcional de cada aplicação no processo; Definição de uma Framework baseada numa arquitetura tecnológica e aplicacional de referência, adotável em diferentes graus face à necessidade de cada município numa lógica de recursos partilhados; Identificação de iniciativas e Projetos para suporte à realização de candidaturas a programas de apoio comunitário; Identificar áreas de intervenção e prestação de serviços comuns, sob coordenação da CIM-BSE, sempre que existam vantagens associadas à escala de operação. O diagnóstico realizado foi dividido em 4 grandes áreas de análise: Caracterização geral tecnológica; Caracterização da infraestrutura; Postos de Trabalho; Caracterização Datacenter. Em suma e como principais conclusões desse diagnóstico destaca-se a acentuada assimetria tecnológica entre os vários municípios associados. Isto deve-se por um lado a questões relacionadas com a dimensão dos diferentes municípios, e por outro, pela importância que as diferentes Autarquias têm atribuído à vertente tecnológica como suporte às medidas de gestão ao longo dos últimos 3 mandatos, essencialmente por razões de ordem financeira, sendo por isso evidente a necessidade comum a todos os municípios de avançarem para a componente de desmaterialização dos processos nas vertentes de arquivo digital, despacho eletrónico, interface eletrónico com o munícipe (conceito Balcão Único Digital) e de simplificar a aquisição de recursos computacionais através da cloudização. Por outro lado, conclui-se também que o suporte tecnológico aos Processos Autárquicos é baixo, configurando uma média de 1,08 pontos e que as TIC deverão suportar a alavancagem do grau de maturidade dos processos, não significando isto que os municípios não executem atualmente de forma adequada os Processos Autárquicos, ainda que com recurso a outros meios. O investimento tecnológico nomeadamente ao nível da renovação não tem vindo a ser realizado em função do ciclo de vida de equipamentos e plataformas tecnológicas e o estado de obsolescência é muito acentuado. Paralelamente, existe um risco muito elevado ao nível da proteção da informação, nomeadamente no que diz respeito aos processos de Backup de Dados, Políticas de Backup, Disaster Recovery e Cibersegurança.