Um apagão coloca em causa a sobrevivência de todos os registos de imagem.
No escuro há quem procure uma réstia de luz, o que ficou de um outro tempo, e que em breve pode desaparecer. Da matéria, dos lugares e da memória.
Há uma transmissão à espera de chegar.
Há movimentações e estratégias de ação. O tempo urge.
Vislumbres de imagens e som emergem aos poucos através das mãos e dos corpos de quem procura não esquecer e que acontece apesar dos que não querem recordar.
Uma arqueologia de luz e de sombras, num resgate realizado a seis mãos, que mergulha no início das imagens fixadas para empreender uma busca obstinada que anseia encontrar, nos reflexos projetados, indícios claros de verdade ou certeza. Mas o que restam são estilhaços.
Será a fonte de luz o oposto da escuridão?
Duração aproximada: 60 min
Classificação etária: M/16
Direção Artística: Luisa Neves Soares, Pedro Sousa Raposo, Tiago Sami Pereira
Interpretação: Adriana Pais, Catarina Flor, Sara Aliácar, Tiago Sami Pereira
Dramaturgia: Joana Silva Ferrajão, Luisa Neves Soares, Pedro Sousa Raposo
Texto e Narração: Joana Silva Ferrajão
Espaço Sonoro: Tiago Sami Pereira
Espaço Visual: Luisa Neves Soares, Pedro Sousa Raposo
Direção de Produção: Diana Caramelo
Assistente de Produção: Jeni Cardona
Produção: Ponto Criação e Coruja do Mato
Co-Produção: Teatro Municipal da Guarda, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Cine de Gouveia
Co-Financiamento: República Portuguesa DG Artes
Apoio e Acolhimento: Câmara Municipal de Celorico da Beira